No final do ano que passou, o Airbus 310 que atende aos serviços do presidente Lula da Silva foi comprado por US$ 56,7 milhões mas [embutidos no custo "manutenção e suprimento de material aeronáutico", rubrica do orçamento para a qual o governo empenhou R$ 3,1 milhões em 2005] viu, antes mesmo de completar um ano de uso, sua decoração reformulada [na ala íntima - reservada a S.Excia, parentes e convidados -, que ganhou um bar].
Oficial da Aeronáutica que acompanhou o serviço atesta que a reforma na área privativa do presidente [um quarto de casal, banheiro com chuveiro e uma sala com duas mesas de madeira e oito poltronas]. custou R$ 300 mil, e explica que a dimensão alta do preço se justifica porque qualquer alteração na configuração da aeronave impõe o uso de material especial e trabalho sofisticado.
Oficial da Aeronáutica que acompanhou o serviço atesta que a reforma na área privativa do presidente [um quarto de casal, banheiro com chuveiro e uma sala com duas mesas de madeira e oito poltronas]. custou R$ 300 mil, e explica que a dimensão alta do preço se justifica porque qualquer alteração na configuração da aeronave impõe o uso de material especial e trabalho sofisticado.
Muito embora a responsabilidade pelo Aerolula [o avião Airbus que serve à Presidência da República, foi batizado, na verdade, como Santos Dumont] seja da Força Aérea Brasileira (FAB), a revisão técnica e a montagem do bar foram cumpridas pela TAM [companhia aérea privada que dispõe de oficina com serviços de manutenção e reparos autorizados pelo fabricante do avião].
Na OS-Ordem de Serviço para alteração da aeronave mencionava-se a palavra "bar"; mas a má repercussão que a reforma poderia trazer [como, de fato, trouxe] levou os responsáveis a mudar tal designação [inicialmente fornecida à oficina] para "balcão".
No entanto, o brigadeiro Joseli Parente Camelo, secretário de coordenação e acompanhamento de assuntos militares da Presidência da República, negou a existência de bar ou balcão na área do avião reservada ao presidente: "Foi feita uma adaptação para a colocação de prateleiras em armários, para facilitar o transporte de algumas coisas usadas em comissaria", afirmou ele.
Admitiu, porém, que entre as chamadas "coisas usadas em comissaria" incluem-se copos e garrafas.
Apenas um problema semântico, leitora.
Na OS-Ordem de Serviço para alteração da aeronave mencionava-se a palavra "bar"; mas a má repercussão que a reforma poderia trazer [como, de fato, trouxe] levou os responsáveis a mudar tal designação [inicialmente fornecida à oficina] para "balcão".
No entanto, o brigadeiro Joseli Parente Camelo, secretário de coordenação e acompanhamento de assuntos militares da Presidência da República, negou a existência de bar ou balcão na área do avião reservada ao presidente: "Foi feita uma adaptação para a colocação de prateleiras em armários, para facilitar o transporte de algumas coisas usadas em comissaria", afirmou ele.
Admitiu, porém, que entre as chamadas "coisas usadas em comissaria" incluem-se copos e garrafas.
Apenas um problema semântico, leitora.