terça-feira, fevereiro 14, 2006

"EFEITO MORALES": QUANTO MAIS E ATÉ QUANDO?

Dobrarão este ano, praticamente, os gastos da Petrobras com as importações de gás natural da Bolívia. Evo Morales [o presidente boliviano recém-eleito] continua ameaçando nacionalizar as reservas de gás de seu país e vem mantendo os aumentos de preços [que tiveram início ainda no governo anterior, por pressão de seu partido].
Com importações, os aumentos de custos da estatal se situarão [os preços já estão sendo repassados - 42%, de setambro do ano que passou a janeiro do ano corrente - ao consumidor brasileiro], só no corrente ano, entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,5 bilhão, contra US$ 700 milhões em 2005.
Na última semana, o preço do álcool hidratado, vendido na bomba, subiu 0,46% e passou de R$ 1,735 para R$ 1,743, segundo a Agência Nacional do Petróleo. Esperam os analistas do setor , que o preço do litro do álcool hidratado, posto na bomba pelos usineiros, deva, de novo, sofrer um aumento e ficar [até o final desta semana] entre R$ 1,11 e R$ 1,14, o que encarecerá, ainda mais [até o fim da entressafra, espera-se, no próximo mês] , o combustível vendido nos postos.
É esperar para ver quanto tempo dura o "efeito Morales".