"Quem gosta de miséria é rico. O pobre gosta de luxo"
Parafraseando Joãosinho Trinta, é bom lembrar [ex-carnavalesco das mais importantes escolas de samba do Rio; Salgueiro e Beija-Flor, por exemplo], o presidente Lula da Silva encerrou a apresentação [eleitoreira? julgue a cara leitora] das últimas medidas tomadas por seu governo para amenizar os problemas de habitação das classes médias e menos favorecidas.
Parafraseando Joãosinho Trinta, é bom lembrar [ex-carnavalesco das mais importantes escolas de samba do Rio; Salgueiro e Beija-Flor, por exemplo], o presidente Lula da Silva encerrou a apresentação [eleitoreira? julgue a cara leitora] das últimas medidas tomadas por seu governo para amenizar os problemas de habitação das classes médias e menos favorecidas.
Doze constrangidos ministros de estado acompanharam S.Excia. no palanque e, sem querer, se transformaram em testemunhas silenciosas de vídeo promocional das obras governamentais e que [de sobremesa, terrível deslize dos técnicos] mostrou críticas severas [“O governo (...) juntou um monte de notícias demagógicas, buscando com isso ganhar uns votos”] de um jovem parlamentar da oposição contra as medidas lançadas.
Como antecipamos segunda-feira última [ver "Assim não há estatística (negativa) que resista"] o presidente anunciou pacote [R$ 18,7 bilhões] de medidas de incentivo à construção civil [com recursos de fontes públicas e privadas] que prevê a ampliação e a disponibilização de verba para empréstimos habitacionais e a redução de tributos sobre materiais de construção. Atendendo às necessidades políticas do governo [que precisava divulgar o pacote, elaborado às pressas, antes da rápida viagem do presidente ao continente africano, que teve início na manhã de hoje], as medidas foram anunciadas em cerimônia que teve a presença [além dos 12 ministros] de empresários e movimentos sociais.
Alegando que as providências não foram postas em prática há mais tempo pela falta de condições do país [apenas R$ 550 milhões, no entanto, são de recursos novos; o restante já estava disponível desde 2005], Lula insistiu em que o anúncio das medidas não tinha caráter eleitoreiro.
Alegando que as providências não foram postas em prática há mais tempo pela falta de condições do país [apenas R$ 550 milhões, no entanto, são de recursos novos; o restante já estava disponível desde 2005], Lula insistiu em que o anúncio das medidas não tinha caráter eleitoreiro.
No correr da cerimônia, por diversas vezes, um grupo ligado a movimentos populares gritava "Lula de novo, moradia para o povo".
Lula, certamente, não viu nem ouviu. Mais uma vez.