Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE informou que o PIB-Produto Interno Bruto brasileiro [soma dos bens e serviços produzidos no país] cresceu 2,3% em 2005 [dados divulgados hoje pelo IBGE]. No último trimestre do último ano, o Brasil viu sua economia expandir-se 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Comparado ao terceiro trimestre de 2005, a alta observada foi de 0,8%. Por outro lado, o consumo das famílias teve crescimento de 3,1% [no acumulado do ano], registrando dois anos consecutivos de alta, de acordo com os dados revelados no levantamento.
Observa-se, entretanto, que, com relação a 2004 [quando o PIB registrou expansão de 4,9%.], houve uma desaceleração expressiva na produção de bens e serviços produzidos no país.
Já as previsões da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) revelam que a expansão da economia brasileira [2,3%] ficou aquém da média da América Latina [mais objetivamente, pouco mais da metade que a prevista para a região. 4,3%] ficando abaixo, inclusive, da última estimativa feita pelo Banco Central [expansão de 2,6%] e próximo à média de crescimento dos últimos 10 anos [2,2%] no Brasil.
Especialistas em Contas Nacionais entendem que o Brasil não conseguiu tirar proveito da conjuntura econômica global favorável devido aos juros altos e à crise política conforme esclareceu Sandra Utsumii, economista-chefe do BES Investimento: "O ano de 2005 foi de frustração em relação ao crescimento. Houve uma resistência maior da inflação que forçou o Banco Central a adotar uma postura mais cautelosa. Houve também uma crise de confiança de consumidores e empresários em razão do cenário político. O conjunto de todos esses fatores determinou um grau de crescimento cerca de 1 ponto percentual menor do que se previa anteriormente".
Segundo o economista da Austin Ratings, Alex Agostini, o Brasil revelou desempenho em sentido contrário ao dos demais países da Amáerica Latina e Caribe, levando-o a concluir que: "O aumento dos juros prejudicou enormemente a economia brasileira, principalmente o setor industrial, com a preocupação exagerada do Banco Central com a inflação" [a taxa de juros alcançou 19,75% ao ano e só começou a ser reduzida. em setembro no mês de setembro]. Mesmo com a desaceleração da taxa no terceiro trimestre, o Brasil viu [no ano de 2005] seu PIB industrial crescer apenas 2,5%, seu setor agropecuário somente 0,8% [menor taxa desde 1997] e o setor de serviços 2%.
No contexto latino-americano e caribenho o PIB brasileiro superou, apenas, o do Haiti [que atingiu, somente, 1,5%].
Observa-se, entretanto, que, com relação a 2004 [quando o PIB registrou expansão de 4,9%.], houve uma desaceleração expressiva na produção de bens e serviços produzidos no país.
Já as previsões da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) revelam que a expansão da economia brasileira [2,3%] ficou aquém da média da América Latina [mais objetivamente, pouco mais da metade que a prevista para a região. 4,3%] ficando abaixo, inclusive, da última estimativa feita pelo Banco Central [expansão de 2,6%] e próximo à média de crescimento dos últimos 10 anos [2,2%] no Brasil.
Especialistas em Contas Nacionais entendem que o Brasil não conseguiu tirar proveito da conjuntura econômica global favorável devido aos juros altos e à crise política conforme esclareceu Sandra Utsumii, economista-chefe do BES Investimento: "O ano de 2005 foi de frustração em relação ao crescimento. Houve uma resistência maior da inflação que forçou o Banco Central a adotar uma postura mais cautelosa. Houve também uma crise de confiança de consumidores e empresários em razão do cenário político. O conjunto de todos esses fatores determinou um grau de crescimento cerca de 1 ponto percentual menor do que se previa anteriormente".
Segundo o economista da Austin Ratings, Alex Agostini, o Brasil revelou desempenho em sentido contrário ao dos demais países da Amáerica Latina e Caribe, levando-o a concluir que: "O aumento dos juros prejudicou enormemente a economia brasileira, principalmente o setor industrial, com a preocupação exagerada do Banco Central com a inflação" [a taxa de juros alcançou 19,75% ao ano e só começou a ser reduzida. em setembro no mês de setembro]. Mesmo com a desaceleração da taxa no terceiro trimestre, o Brasil viu [no ano de 2005] seu PIB industrial crescer apenas 2,5%, seu setor agropecuário somente 0,8% [menor taxa desde 1997] e o setor de serviços 2%.
No contexto latino-americano e caribenho o PIB brasileiro superou, apenas, o do Haiti [que atingiu, somente, 1,5%].
Nota: Se confirmadas as notícias já divulgadas, que estão circulando [carecendo, apenas, de conirmação oficial] e que dão conta de correção a ser feita nos dados diculgados pelo IBGE [retração de 10% do setor agropecuário e não expansão de 0,8%] o PIB do Brasil cairá para 0,6%, o mais baixo dos países da América Latina e Caribe.
[Abaixo tabela feita pela consultora Austin Rating, baseada em dados fornecidos pela Cepal]
Estimativas de crescimento para a América Latina e seus países
América Latina: 4,3%
Países: Venezuela 9,0% (confirmado 9%); Argentina 8,6% (confirmado 9,1%); República Dominicana 7,0%; Uruguai 6,0%; Peru 6,0%; Panamá 6,0%; Chile 6,0%; Colômbia 4,3%; Costa Rica 4,2%; Honduras 4,2%; Nicarágua 4,0%; Bolívia 3,8%; Guatemala 3,2%; Equador 3,0%; Paraguai 3,0%; México 3,0% (confirmado 3%); El Salvador 2,5%; Brasil 2,5% (confirmado 2,3%); Haiti 1,5%
[Abaixo tabela feita pela consultora Austin Rating, baseada em dados fornecidos pela Cepal]
Estimativas de crescimento para a América Latina e seus países
América Latina: 4,3%
Países: Venezuela 9,0% (confirmado 9%); Argentina 8,6% (confirmado 9,1%); República Dominicana 7,0%; Uruguai 6,0%; Peru 6,0%; Panamá 6,0%; Chile 6,0%; Colômbia 4,3%; Costa Rica 4,2%; Honduras 4,2%; Nicarágua 4,0%; Bolívia 3,8%; Guatemala 3,2%; Equador 3,0%; Paraguai 3,0%; México 3,0% (confirmado 3%); El Salvador 2,5%; Brasil 2,5% (confirmado 2,3%); Haiti 1,5%