Em depoimento que prestou hoje, quarta-feira, 22, na PF-Polícia Federal em Brasília, Francisco Lamas, ex-tesoureiro do PL-Partido Libertador [até ser afastado do cargo, em fevereiro do ano passado], homem de confiança do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto (SP), foi indiciado [sonegação e lavagem de dinheiro] por aquele órgão do Ministério da Justiça.
Costa Neto [autor de saques no valor de R$ 10,8 milhões feitos por assessores ligados ao PL, como Lamas] é nome importante na lista de beneficiários das contas do ex-empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do chamado esquema do mensalão [denunciado pelo ex-deputado - cassado - Roberto Jefferson]. Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, Lamas, embora alegasse que simplesmente obedecia a ordens superiores, confirmou haver sacado dinheiro [depois entregue diretamente nas mãos de Costa Neto] das contas de Valério no Banco Rural.
Demonstrou o ex-tesoureiro [ao depor na CPI] não se arrepender de seus atos. Disse ele: "Faria tudo de novo, porque nada indicava que fosse ilegal. Não sei como poderia fazer diferente".
Não creio que, ainda hoje, o fizesse. Nem eu, nem a PF.
Costa Neto [autor de saques no valor de R$ 10,8 milhões feitos por assessores ligados ao PL, como Lamas] é nome importante na lista de beneficiários das contas do ex-empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do chamado esquema do mensalão [denunciado pelo ex-deputado - cassado - Roberto Jefferson]. Em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, Lamas, embora alegasse que simplesmente obedecia a ordens superiores, confirmou haver sacado dinheiro [depois entregue diretamente nas mãos de Costa Neto] das contas de Valério no Banco Rural.
Demonstrou o ex-tesoureiro [ao depor na CPI] não se arrepender de seus atos. Disse ele: "Faria tudo de novo, porque nada indicava que fosse ilegal. Não sei como poderia fazer diferente".
Não creio que, ainda hoje, o fizesse. Nem eu, nem a PF.