Poucos de nós não ficamos sem saber notícias do julgamento, hoje, sexta-feira, 21, em fase quase final, que se desenrola no Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Estão sendo julgados três jovens - dois irmãos e a jovem ex-namorada de um deles - que planejaram dar fim [e deram, com violência inaudita] à vida dos pais da jovem, enquanto dormiam, perpetrando crime repudiado por todos que dele tomaram conhecimento.
Noticiam as emissoras de rádio e televisão o acontecimento; são mostrados à exaustão os advogados e promotores dos réus; são entrevistados parentes, conhecidos e os do povo, todos dando sua opinião a respeito dos criminosos ora em julgamento e do crime que cometeram.
Não se viu, porém, em nenhuma oportunidade nesses dias, uma entrevista sequer com os irmãos assassinos ou com Suzanne, namorada de um deles e co-participante do crime. Em nenhum momento as câmeras de televisão mostraram o interior do fórum e, obviamente, dos acusados, nesses cinco dias já passados em que os criminosos estão sendo julgados.
Enquanto isso, prezado leitor, somos brindados - como em um diário da corrupção e impunidade - com entrevistas feitas por um site que entrevista, dia a dia, criminosos recolhidos à penitenciária de Araraquara. Nada sugere que o "trabalho" seja realizado com a autorização dos responsáveis pelo sistema carcerário estadual; seria demais. Mas tudo sugere que tais autoridades tenham conhecimento do contato telefônico feito de maneira irregular entre entrevistadores e entrevistados, já que as conversas são realizadas por meio de telefones celulares utilizados pelos prisioneiros, o que faz crer em desordem completa no sistema de vigilância que deveria vigorar nas penitenciárias.
Se você e eu, leitor - e quem mais quiser - podemos ter acesso às conversas diárias transcritas e transmitidas por voz em um site, não posso conceber que as autoridades responsáveis pelo sistema prisional as desconheçam.
Veja, na coluna à direita deste blog, em Ouça o que estão dizendo, a gravação de alguns trechos da conversa realizada ontem, 20/07, quinta-feira, entre a repórter Natália Viana e o preso que é tratado como João. Selecione Conversa com bandido e você terá a oportunidade de tomar conhecimento de trechos do foi tratado entre a repórter do site e o detento do presídio de Araraquara. Para o que foi dito em períodos anteriores é só pesquisar.
Acredito desnecessária a tarefa de gravar as conversas, pelas autoridades da penitenciária, como se tem dito que fazem; o site Caros Amigos apresenta o registro escrito e em voz de tudo que seus repórteres tratam com os prisioneiros.
Noticiam as emissoras de rádio e televisão o acontecimento; são mostrados à exaustão os advogados e promotores dos réus; são entrevistados parentes, conhecidos e os do povo, todos dando sua opinião a respeito dos criminosos ora em julgamento e do crime que cometeram.
Não se viu, porém, em nenhuma oportunidade nesses dias, uma entrevista sequer com os irmãos assassinos ou com Suzanne, namorada de um deles e co-participante do crime. Em nenhum momento as câmeras de televisão mostraram o interior do fórum e, obviamente, dos acusados, nesses cinco dias já passados em que os criminosos estão sendo julgados.
Enquanto isso, prezado leitor, somos brindados - como em um diário da corrupção e impunidade - com entrevistas feitas por um site que entrevista, dia a dia, criminosos recolhidos à penitenciária de Araraquara. Nada sugere que o "trabalho" seja realizado com a autorização dos responsáveis pelo sistema carcerário estadual; seria demais. Mas tudo sugere que tais autoridades tenham conhecimento do contato telefônico feito de maneira irregular entre entrevistadores e entrevistados, já que as conversas são realizadas por meio de telefones celulares utilizados pelos prisioneiros, o que faz crer em desordem completa no sistema de vigilância que deveria vigorar nas penitenciárias.
Se você e eu, leitor - e quem mais quiser - podemos ter acesso às conversas diárias transcritas e transmitidas por voz em um site, não posso conceber que as autoridades responsáveis pelo sistema prisional as desconheçam.
Veja, na coluna à direita deste blog, em Ouça o que estão dizendo, a gravação de alguns trechos da conversa realizada ontem, 20/07, quinta-feira, entre a repórter Natália Viana e o preso que é tratado como João. Selecione Conversa com bandido e você terá a oportunidade de tomar conhecimento de trechos do foi tratado entre a repórter do site e o detento do presídio de Araraquara. Para o que foi dito em períodos anteriores é só pesquisar.
Acredito desnecessária a tarefa de gravar as conversas, pelas autoridades da penitenciária, como se tem dito que fazem; o site Caros Amigos apresenta o registro escrito e em voz de tudo que seus repórteres tratam com os prisioneiros.