Em seu derradeiro comício antes do dia das eleições, o senhor Da Silva, de seu reduto eleitoral, acusa - mais uma vez - a imprensa e a "zelite". Difícil identificar a razão.
Quem sabe a imprensa alerte os brasileiros por seus dias de não-trabalho e isso, quem sabe? o incomode? Quem sabe por alertar sobre os gastos injustificados no "reaparelhamento" de nossa Força Aérea? Ou, sabe-se lá, incomoda-o a divulgação da estrela do PT - que hoje praticamente renega - nos jardins do "palácio" presidencial? Seria a divulgação das "maracutaias" [como gostava de dizer antes de eleito] envolvendo seu filho e seus "amigos do peito" que a imprensa não cansou de denunciar, e a "zelite" a fazer coro, durante os últimos quase quatro anos de seu mandato? Há tantas coisas para se imaginar, leitora, tantas coisas...
Transcrevo, abaixo, matéria editada, hoje, 29, no site "Congresso em Foco" .
Pense, prezado leitor, a partir de sua leitura atenta, quais os motivos que poderiam ter levado Sua Excelência a se divorciar tanto da "zelite" e dos homens e mulheres que retratam e analisam seu desempenho.
Difícil interpretar - pior, ainda, entender - o que se passa na quase cabeçorra do apedeuta de plantão que o povo brasileiro, democraticamente, colocou no exercício da presidência.
"Em seu último comício, Lula critica imprensa e elite
No último comício da campanha eleitoral, em São Bernardo do Campo (SP), o presidente Lula não mencionou sua ausência no debate na TV Globo, realizado no mesmo horário com os seus principais adversários, e voltou a criticar a imprensa e a "elite". Na opinião de Lula, esse preconceito tem a ver com uma "questão de pele". "Vocês não sabem o fardo que é governar um país com uma parte pequena da elite preconceituosa, como a que temos no Brasil. Preconceituosa, que coloca veneno todos os dias", afirmou o presidente.O presidente reclamou do tratamento que vem recebendo pelos principais veículos de comunicação e, em tom irônico, disse que não tinha nem como agradecer a forma com que a imprensa tem "falado bem" dele. "É uma maravilha o tratamento muito requintado que eu recebo neste país". Prometeu, ainda, publicar "um livro sobre alguns articulistas nestes quatro anos de governo para ver a quantidade de maldades" feitas contra ele e sua família. "E eu em nenhum momento reagi. Porque quem acredita em Deus, quem tem fé, quem saiu de onde eu saí não tem de reclamar."
Lula também falou do seu tempo de sindicalista e das "biritas" que os "companheiros" tomavam em sua casa, arrancando risadas e aplausos do público. São Bernardo é o berço político do petista. "Eu não poderia deixar de vir aqui por nada desse mundo", disse, sem se referir ao debate na TV Globo que ocorria simultaneamente.Ao longo de seus 35 minutos de discurso, o presidente não mencionou diretamente a crise do dossiê e recuou do tom de vitória em primeiro turno, quando disse que iria "matar" as eleições no domingo. "Se tudo acontecer, como eu penso que vai acontecer, nós ganharemos as eleições no domingo pela competência. Com muita humildade e respeito aos meus adversários."Lula também voltou a criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dizendo que o tucano gostaria que só a população que vota "neles" tivesse direito a voto. Ainda sobre o ex-presidente, o petista disse ter herdado um país "que diziam quebrado" e que FHC esperava voltar ao governo "como salvador da pátria" após seu insucesso no governo.
No palanque do petista estavam os deputados José Mentor e Professor Luizinho (PT-SP), ambos absolvidos pela Câmara no escândalo do mensalão. O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, circulava entre os convidados da Presidência. Sobre o debate, apenas o vice-presidente da República, José Alencar, falou com a imprensa. Disse que foi uma escolha pessoal do presidente. "Lula tem muita experiência em debates. Se ele tivesse ido, com certeza, teria vencido o debate. Posso lhe garantir", afirmou. "
Lula também falou do seu tempo de sindicalista e das "biritas" que os "companheiros" tomavam em sua casa, arrancando risadas e aplausos do público. São Bernardo é o berço político do petista. "Eu não poderia deixar de vir aqui por nada desse mundo", disse, sem se referir ao debate na TV Globo que ocorria simultaneamente.Ao longo de seus 35 minutos de discurso, o presidente não mencionou diretamente a crise do dossiê e recuou do tom de vitória em primeiro turno, quando disse que iria "matar" as eleições no domingo. "Se tudo acontecer, como eu penso que vai acontecer, nós ganharemos as eleições no domingo pela competência. Com muita humildade e respeito aos meus adversários."Lula também voltou a criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dizendo que o tucano gostaria que só a população que vota "neles" tivesse direito a voto. Ainda sobre o ex-presidente, o petista disse ter herdado um país "que diziam quebrado" e que FHC esperava voltar ao governo "como salvador da pátria" após seu insucesso no governo.
No palanque do petista estavam os deputados José Mentor e Professor Luizinho (PT-SP), ambos absolvidos pela Câmara no escândalo do mensalão. O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, circulava entre os convidados da Presidência. Sobre o debate, apenas o vice-presidente da República, José Alencar, falou com a imprensa. Disse que foi uma escolha pessoal do presidente. "Lula tem muita experiência em debates. Se ele tivesse ido, com certeza, teria vencido o debate. Posso lhe garantir", afirmou. "
É isso aí... Deu para captar, preocupada leitora? Depois reclama...