Li, estarrecido - visto seu conteúdo de caráter, a meu ver, indiscutivelmente político -, o convite [veja abaixo] assinado pela jovens cadetes Aviadoras da Turma Therion, Pioneiras da Aviação Militar do Brasil, com formatura prevista para o final de 2006, encaminhado à senhora Marisa Letícia, mulher do presidente Lula da Silva, convidando-a para ser a madrinha da turma.
Assinam o convite - orgulhosamente, ao que parece - as cadetes Gisele, Marcia, Joyce, Adriana, Dayana, Juliana, Fabrícia, Camila, Carla, Daniele Lins e Fernanda Göertz.
Nele, aos olhos de analista de questões de Segurança Nacional meu conhecido, "observa-se que faltou orientação e instrução por parte da Escola da Aeronáutica às novas oficiais-femininas, sobre os problemas políticos e psicossociais pelos quais está passando o nosso País".
Nada entendendo de questões psicossocias e de segurança nacional limito-me a manter meu estarrecimento pelo caráter político contido no convite e deixo à consideração de minha meia dúzia de assinantes a avaliação do documento que, certamente, será de maior consistência e importância que a minha.
No correr desta vida - o que já passei e o que passo - jamais vi coisa parecida, no meio militar, pelo sentido bajulatório de que se reveste.
É uma pena, embora as meninas pioneiras sejam, hoje, tão corajosas. Mas haverão de amadurecer; aí então...
Leia o texto completo da carta das cadetes
Assinam o convite - orgulhosamente, ao que parece - as cadetes Gisele, Marcia, Joyce, Adriana, Dayana, Juliana, Fabrícia, Camila, Carla, Daniele Lins e Fernanda Göertz.
Nele, aos olhos de analista de questões de Segurança Nacional meu conhecido, "observa-se que faltou orientação e instrução por parte da Escola da Aeronáutica às novas oficiais-femininas, sobre os problemas políticos e psicossociais pelos quais está passando o nosso País".
Nada entendendo de questões psicossocias e de segurança nacional limito-me a manter meu estarrecimento pelo caráter político contido no convite e deixo à consideração de minha meia dúzia de assinantes a avaliação do documento que, certamente, será de maior consistência e importância que a minha.
No correr desta vida - o que já passei e o que passo - jamais vi coisa parecida, no meio militar, pelo sentido bajulatório de que se reveste.
É uma pena, embora as meninas pioneiras sejam, hoje, tão corajosas. Mas haverão de amadurecer; aí então...
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