Visite a generosa leitora a página oficial do PT e tente acessar a Nota pública da Coligação A Força do Povo (*) que lá foi postada às 17:39 de ontem, 12, quinta-feira, e diga a este velho blogueiro o que nela encontrou.
Ontem foi o dia em que o sr.Da Silva, formal e oficialmente, deu início à campanha eleitoral para o segundo turno das eleições; deixou claro o candidato que "baixaria não era sua praia"; o site de sua campanha, porém, deu conhecimento aos leitores da mesma nota - que continha pesadas ofensas a pessoas da família de Alckmin e a diversos órgãos de imprensa do Rio e São Paulo - publicada na página oficial do partido a que, no primeiro parágrafo da presente postagem, nos referimos.
Marco Aurélio Garcia, Presidente nacional do partido e coordenador-geral da campanha Lula presidente, ainda ontem, por pressão de diversos 'companheiros' - temerosos de que tal documento, pela virulência dos ataques nele contidos, pudesse transformar o candidato Alckmin em vítima, favorecendo-o na vontade dos eleitores, - , decidiu divulgar a nota que se segue:
"A coligação 'A Força do Povo' considera que uma campanha eleitoral é espaço para o confronto entre projetos de país.
Neste sentido, estimulamos o balanço comparativo entre os governos Lula, FHC e Alckmin; bem como o debate entre os programas dos candidatos à Presidência da República.
Ao mesmo tempo, consideramos totalmente inadequado, inapropriado e lamentável lançar mão de ataques pessoais envolvendo os candidatos ou suas famílias.
Essa também é a posição de nosso candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que por diversas vezes, inclusive na atual campanha(?), foi vítima de ataques pessoais, dirigidos contra ele e contra seus familiares.
Exatamente por isso consideramos incorretas e nos desculpamos publicamente pelas referências feitas - em um boletim da campanha - a familiares do candidato da oposição.
Marco Aurélio Garcia
Presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha Lula presidente"
Não acredito, prezado leitor, em arrependimento nas palavras assinadas por Garcia. Creio, sim, que o PT esteja agindo como os vampiros que estamos acostumados a ver nas chatíssimas sessões das madrugadas nos canais de TV [refiro-me, atente, àqueles vampiros que, nos filmes de terror - tais como o famigerado conde Drácula - sugam o sangue de suas vítimas e, em seguida, vão-lhes beijar o lugar em que as morderam].
Mais uma tática desenvolvida pelos que não têm o menor pudor em utilizar qualquer meio para justificar os fins a que colimam.
"Falei, sim, mas estou tão arrependido..."
"A coligação 'A Força do Povo' considera que uma campanha eleitoral é espaço para o confronto entre projetos de país.
Neste sentido, estimulamos o balanço comparativo entre os governos Lula, FHC e Alckmin; bem como o debate entre os programas dos candidatos à Presidência da República.
Ao mesmo tempo, consideramos totalmente inadequado, inapropriado e lamentável lançar mão de ataques pessoais envolvendo os candidatos ou suas famílias.
Essa também é a posição de nosso candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que por diversas vezes, inclusive na atual campanha(?), foi vítima de ataques pessoais, dirigidos contra ele e contra seus familiares.
Exatamente por isso consideramos incorretas e nos desculpamos publicamente pelas referências feitas - em um boletim da campanha - a familiares do candidato da oposição.
Marco Aurélio Garcia
Presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha Lula presidente"
Não acredito, prezado leitor, em arrependimento nas palavras assinadas por Garcia. Creio, sim, que o PT esteja agindo como os vampiros que estamos acostumados a ver nas chatíssimas sessões das madrugadas nos canais de TV [refiro-me, atente, àqueles vampiros que, nos filmes de terror - tais como o famigerado conde Drácula - sugam o sangue de suas vítimas e, em seguida, vão-lhes beijar o lugar em que as morderam].
Mais uma tática desenvolvida pelos que não têm o menor pudor em utilizar qualquer meio para justificar os fins a que colimam.
"Falei, sim, mas estou tão arrependido..."
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(*) Aparecia lá - até por volta das 12 horas de hoje - a insolente nota que continha pesadas ofensas a parentes do candidato Alckmin e a órgãoes de imprensa de São Paulo e Rio. Os editores do boletim a modificaram para o texto em que o partido se desculpa e que, acima, transcrevemos.
