Escrevi, tempos atrás, neste blog que insisto em manter vivo, matéria sobre o, à época, ministro Ciro Gomes.
Lembrava de sua capacidade sem par para juntar meia dúzia - ou mais, não estou certo - de palavras de significado fácil de encontrar nos livros de Economia disponíveis na praça, e, com elas, formar frases de efeito contundente sobre os ouvintes e (e)leitores menos avisados.
De efeito contundente, sim, mas sem qualquer sentido mínimamente lógico; não tinham nada a ver as sonoras frases, a partir de qualquer análise de seu conteúdo, com o assunto que S.Excia, o senhor ministro, acreditava, pretendia, ou tinha certeza de que não estava tratando.
Confesso que não tive muito sucesso; poucos amigos, inimigos e indiferentes, da meia dúzia dos que me honram com a leitura do que escrevo emitiram opiniões sobre as considerações que fiz sobre o que Ciro dizia ou escrevia: uns, por as entenderem por demais ácidas, em se tratando, sobretudo, de avaliar o que dizia um ministro; outros por não entenderem mesmo o que era minha intenção transmitir; e outros, caridosos, encontrando qualidades, suponho remotas, sobre o que estava contido em meus escritos, e - acredite a generosa leitora - não deixando de dar alguma razão a nosso irritado e, ao mesmo temo, cândido político.
Explico tais confissões desta primeira segunda-feira de dezembro, fiel leitora, já que - por força de ofício - obrigo-me a ler quase tudo que se escreve relacionado à política nesta terra de Pelé, Garrincha e outros héróis nacionais. E, a primeira matéria que encontrei, editada no blog de Guilherme Fiúza, no site No Mínimo, de quem sou admirador de carteirinha - para desespero de meu amigo Renato [que vende sua competência profissional faz uns dois anos em multinacional no Amazonas]. que o odeia - tinha o seguinte título: "A culpa é do sucesso".
De efeito contundente, sim, mas sem qualquer sentido mínimamente lógico; não tinham nada a ver as sonoras frases, a partir de qualquer análise de seu conteúdo, com o assunto que S.Excia, o senhor ministro, acreditava, pretendia, ou tinha certeza de que não estava tratando.
Confesso que não tive muito sucesso; poucos amigos, inimigos e indiferentes, da meia dúzia dos que me honram com a leitura do que escrevo emitiram opiniões sobre as considerações que fiz sobre o que Ciro dizia ou escrevia: uns, por as entenderem por demais ácidas, em se tratando, sobretudo, de avaliar o que dizia um ministro; outros por não entenderem mesmo o que era minha intenção transmitir; e outros, caridosos, encontrando qualidades, suponho remotas, sobre o que estava contido em meus escritos, e - acredite a generosa leitora - não deixando de dar alguma razão a nosso irritado e, ao mesmo temo, cândido político.
Explico tais confissões desta primeira segunda-feira de dezembro, fiel leitora, já que - por força de ofício - obrigo-me a ler quase tudo que se escreve relacionado à política nesta terra de Pelé, Garrincha e outros héróis nacionais. E, a primeira matéria que encontrei, editada no blog de Guilherme Fiúza, no site No Mínimo, de quem sou admirador de carteirinha - para desespero de meu amigo Renato [que vende sua competência profissional faz uns dois anos em multinacional no Amazonas]. que o odeia - tinha o seguinte título: "A culpa é do sucesso".
Transcrevo, a seguir, tres parágrafos da matéria de Fiúza:
"Ciro Gomes não falha. Sua vocação para político providencial é cada vez mais marcante. Saiu o resultado fraco do PIB? Lá está Ciro Gomes para ensinar como a banda tem que tocar.
Como se sabe, sua especialidade é ser contundente e categórico sem dizer nada. Combina umas palavras sonoras com dois ou três xingamentos, e o público jura que ali está uma declaração essencial e destemida..."
"... 'Lula pegou um incêndio generalizado para apagar', bajula Gomes [abrindo as portas, quem abe?. para receber de Da Silva algum ministeriozinho que venha a aparecer] evidentemente sem mencionar que quem incendiou foi o próprio Lula e o risco PT. Mas a história é cruel, e declarações como essa talvez acabem consolidando a noção de que foram os petistas (logo eles) que controlaram a inflação no Brasil.
" ... Com idéias tão contundentes e categóricas, definitivamente não dá para entender por que o Brasil não entrega seu leme de uma vez por todas ao providencial Ciro Gomes."
" ... Com idéias tão contundentes e categóricas, definitivamente não dá para entender por que o Brasil não entrega seu leme de uma vez por todas ao providencial Ciro Gomes."
Sinto-me aliviado, leitora. Não sou um maluco solitário nesta terra encantada.
Graças a Deus e a meu bom Fiúza.
