Sei que lembra, minha loura e competente leitora, sei.
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Pois bem: virou, mexeu e deu no que deu. A Petrobras aceita pagar mais US$ 1,2 bilhão pelo gás da Bolívia.
Assinam amanhã - 6ªfeira, 18 - Petrobras e a estatal boliviana YPFB, o termo aditivo ao contrato de compra de gás natural que vai render, até 2019, cerca de US$ 1,2 bilhão à república amiga, conduzida pelo cocalero Morales.
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Consequência do Ato de Brasília, assinado em fevereiro de 2007 entre Lula e o presidente boliviano - que na época pressionava o Brasil para aumentar o preço do gás natural -, o termo aditivo será retroativo àquela data e a Petrobras ainda se obriga a pagar, pelo menos, US$ 100 milhões referentes aos chamados gases líquidos associados ao gás natural, como o metano
Foi para o brejo, inevitavelmente, no acordo assinado, a alteração do GSA (Acordo de Fornecimento de Gás, na sigla em inglês), ponto inegociáveil, lá em 2007, pela estatal brasileira.
Em síntese: nossa Terra de Macunaíma voltou atrás e se dispõe a pagar mais pelo mesmo gás. Excelente negócio.
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Explicações mais detalhadas deixo a cargo do señor Morales, disponíveis nos jornais e revistas [brasileiros e bolivianos].
Feliz Navidad, hermanos de Bolivia.