terça-feira, janeiro 31, 2006

A BOLSA DE MALDADES DE JOBIM NÃO TEM MESMO FIM, SEU BENJAMIM

Novo requerimento pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto [amigo do presidente Lula da Silva], que declarou ter pago, com recursos próprios [em dinheiro], uma dívida de R$ 29,4 mil de S.Excelência com o PT, deverá ser apresentado ainda hoje pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT).
Segundo Okamoto, a dívida foi lançada [por orientação do então tesoureiro do partido, Delúbio Soares], na contabilidade do PT como empréstimo [o que, infelizmente, resultou em um erro contábil], daí não haver passado a questão ao presidente para não deixá-lo constrangido.
Ontem, o presidente do Supremo, ministro Nelson Jobim, houve por bem colocar mais um complicador em seu relacionamento [já não muito católico] com o Congresso: concedeu liminar impedindo que a CPMI dos Bingos tivesse acesso aos dados dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamoto, contestando o requerimento que fundamentou a quebra dos sigilos [que teria se fundamentado em matérias jornalísticas, sem sequer indicar um fato concreto que delimitasse o período de abrangência daquela medida extraordinária], o que deixou em "pe-de-guerra" os membros da oposição na Câmara.

Vejamos se o novo requerimento do senador Paes de Barros vencerá as incontáveis picuinhas da bolsa de maldades de Jobim. Dá até em versinho. Ou em "samba de crioulo doido".