terça-feira, janeiro 31, 2006

E VAI ROLAR A FESTA

Informa o Banco Central que chegou a R$ 1,002 trilhão [no final de 2005] a chamada dívida líquida do setor público [União, estados, municípios e estatais], o correspondente a 51,65% do Produto Interno Bruto. Deste total, R$ 661,32 bi [66%] significaram compromissos do governo federal.
A economia conquistada pelo governo para o pagamento dos juros da dívida [superávit primário, como designada pelos economistas] - 4,84% do PIB [que corresponderam ao maior aperto fiscal nos últimos 11 anos] - não foi suficiente para conter seu aumento [dela, dívida]. Foram economizados R$ 93,5 bilhões, [R$ 11 bilhões acima da meta fixada para o período] mas, em contrapartida,. o setor público [no ano que passou] desembolsou [apenas com os juros da dívida] R$ 157,1 bilhões.
Causa mais significativa da diferença verificada: a política de juros altos que o Banco Central tem adotado [taxa Selic, definida pelo BC] visando à correção de parte significativa da dívida brasileira.
De olhos voltados para uma quase certa [ou já iniciada?] campanha à reeleição neste ano [que a liberação de mais verbas para investimentos muito ajudaria], o presidente Lula da Silva vem orientando seus auxiliares no sentido de evitar que o superávit primário não atinja os valores alcançados em 2005. Dinheiro limpo e que justificaria os mais absurdos "programas emergenciais" que possam imaginar S.Excelência e assessoria e coisas do tipo "operação tapa-buracos II, III, IV" etc. vicejariam pelos grotões [em festa] deste Brasil brasileiro...