Pela primeira vez, parecer pedindo cassação de envolvido no escândalo do suposto "mensalão", foi rejeitado pelo Conselho de Ética da Câmara [ontem, quinta-feira, 09]. Confirmado o resultado negativo, Orlando Fantazzini (PSol-SP), relator do processo contra o deputado Pedro Henry (MT) [ex-líder do PP], afirmou que o fato [inédito nos anais da Casa] refletia o processo, em andamento, de um "acordão" [sobre o qual já tinha informações, entre PT, PP, PFL e PSDB] para poupar deputados e partidos envolvidos em possíveis atos de corrupção.
Por 9 votos contrários ao relator e apenas 5 favoráveis, Fantazzini viu, com surpresa e indignação, seu parecer [pedindo a cassação de Henry] ser derrotado. "Só não imaginava que fosse se concretizar no voto aberto no Conselho de Ética [...] Eu imaginei que fosse ficar só para o plenário", afirmou o deputado do PSol, referindo-se à votação aberta a todos os deputados.
Chamando a atenção para o fato de que tudo o que pesava contra Pedro Corrêa (PP-PE) [cassado pelo Plenário e que teve o parecer do relator aprovado por 11 votos contra 3] valia também para Pedro Henry, Fantazzini lembrou [que desde que teve início a crise do "mensalão", oito deputados foram a julgamento no Conselho de Ética; apenas Sandro Mabel (PL-GO) - a pedido do relator - foi absolvido].
Pedro Henry teve a seu favor os votos de dois deputados do PSDB, Carlos Sampaio (SP) e Bosco Costa (SE); três pefelistas, Jairo Carneiro (BA), Edmar Moreira (MG) e Fernando de Fabinho (BA); uma petista, Ângela Guadagnin (SP); e três correligionários, Benedito de Lyra (AL), Sandes Júnior (GO), e Josias Quintal (PSB).
Além do relator, votaram pela cassação de Henry, os deputados Chico Alencar (Psol-RJ), Ann Pontes (PMDB-PA), Nelson Trad (PMDB-MS) e Júlio Delgado (PSB-MG).
O presidente do Conselho de Ética, negou o chamado "acordão". Com o argumento de que o Conselho ofereceu [antes de tudo] uma demonstração de independência ["Os deputados acharam que não havia prova concreta contra o Pedro Henry. É uma resposta a quem criticava que havíamos aberto um tribunal de exceção aqui. Eu garanto que não há acordo"], Ricardo Izar (PTB-SP) negou a existência do chamado "acordão".
Por 9 votos contrários ao relator e apenas 5 favoráveis, Fantazzini viu, com surpresa e indignação, seu parecer [pedindo a cassação de Henry] ser derrotado. "Só não imaginava que fosse se concretizar no voto aberto no Conselho de Ética [...] Eu imaginei que fosse ficar só para o plenário", afirmou o deputado do PSol, referindo-se à votação aberta a todos os deputados.
Chamando a atenção para o fato de que tudo o que pesava contra Pedro Corrêa (PP-PE) [cassado pelo Plenário e que teve o parecer do relator aprovado por 11 votos contra 3] valia também para Pedro Henry, Fantazzini lembrou [que desde que teve início a crise do "mensalão", oito deputados foram a julgamento no Conselho de Ética; apenas Sandro Mabel (PL-GO) - a pedido do relator - foi absolvido].
Pedro Henry teve a seu favor os votos de dois deputados do PSDB, Carlos Sampaio (SP) e Bosco Costa (SE); três pefelistas, Jairo Carneiro (BA), Edmar Moreira (MG) e Fernando de Fabinho (BA); uma petista, Ângela Guadagnin (SP); e três correligionários, Benedito de Lyra (AL), Sandes Júnior (GO), e Josias Quintal (PSB).
Além do relator, votaram pela cassação de Henry, os deputados Chico Alencar (Psol-RJ), Ann Pontes (PMDB-PA), Nelson Trad (PMDB-MS) e Júlio Delgado (PSB-MG).
O presidente do Conselho de Ética, negou o chamado "acordão". Com o argumento de que o Conselho ofereceu [antes de tudo] uma demonstração de independência ["Os deputados acharam que não havia prova concreta contra o Pedro Henry. É uma resposta a quem criticava que havíamos aberto um tribunal de exceção aqui. Eu garanto que não há acordo"], Ricardo Izar (PTB-SP) negou a existência do chamado "acordão".