Será ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios , quarta-feira, 15, às 11 horas, o ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas, Dimas Fabiano Toledo [conforme anunciado, hoje, pelo senador Delcidio Amaral (PT-MS), presidente daquela comissão], quando prestará esclarecimentos a respeito do documento divulgado em página da Internet [designado pelos meios de comunicação como "Listão de Furnas"], em que aparece sua assinatura [com firma reconhecida] em papel com o timbre daquela estatal. Delcídio informou já haver requisitado cópia do depoimento prestado por Fabiano Toledo [iniciado na manhã de hoje - e. ainda, em andamento - no Rio de Janeiro] à Polícia Federal (PF).
Partindo do pressusto de que, desde que as informações divulgadas pela Internet [site "Amigos do Lula" - desde 2005 - e, nos últimos dias, pelo site "Caixa II de Furnas"] já são objeto de investigações pela Polícia Federal dede o ano que passou, o líder da oposição [deputado Alberto Goldman (PSDB-SP)] solicitou fosse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, convocado pela comissão para falar sobre as investigações relativas à referida lista ["Ele é que tem os elementos de investigação na mão, a Polícia Federal é subordinada ao ministro da Justiça; portanto, poderá dizer se a lista é falsa ou não. Eu sei que é falsa, mas a opinião pública tem que saber também"]. Tempo, segundo Goldman, já houve para a PF chegar a uma conclusão, com o que não concoradam os políticos ligados ao governo [que entendem a solicitação do líder tucano como uma tentativa da oposição de partidarizar a CPMI e propõem que vá depor na comissião, antes de Toledo, o lobista Nilton Monteiro]. Responsável pela entrega da lista à Polícia Federal, Monteiro, figura conhecida em Brasília, é acusado de produzir e divulgar dossiês sobre diversos políticos, o que torna, de antemão, pouco crível e de pouca validade um depoimento seu, segundo opinião [quase unânime] dos parlamentares que, sobre o fato, foram inquiridos.
Para complicar mais o assunto, o ex-deputado Roberto Jefferson, afirma que, no que lhe diz respeito, a lista é verdadeira, e confirmou ter recebido R$ 75 mil em espécie das mãos de Toledo em 2002.
Relacionando 156 políticos de 12 partidos [principalmente PSDB e PFL], que teriam sido beneficiários de um esquema de caixa dois centralizado naquela estatal em 2002, a lista de Furnas é um prato fundo para o governo e seus aliados desviarem as acusações que, há meses, infernizam suas vidas.
Partindo do pressusto de que, desde que as informações divulgadas pela Internet [site "Amigos do Lula" - desde 2005 - e, nos últimos dias, pelo site "Caixa II de Furnas"] já são objeto de investigações pela Polícia Federal dede o ano que passou, o líder da oposição [deputado Alberto Goldman (PSDB-SP)] solicitou fosse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, convocado pela comissão para falar sobre as investigações relativas à referida lista ["Ele é que tem os elementos de investigação na mão, a Polícia Federal é subordinada ao ministro da Justiça; portanto, poderá dizer se a lista é falsa ou não. Eu sei que é falsa, mas a opinião pública tem que saber também"]. Tempo, segundo Goldman, já houve para a PF chegar a uma conclusão, com o que não concoradam os políticos ligados ao governo [que entendem a solicitação do líder tucano como uma tentativa da oposição de partidarizar a CPMI e propõem que vá depor na comissião, antes de Toledo, o lobista Nilton Monteiro]. Responsável pela entrega da lista à Polícia Federal, Monteiro, figura conhecida em Brasília, é acusado de produzir e divulgar dossiês sobre diversos políticos, o que torna, de antemão, pouco crível e de pouca validade um depoimento seu, segundo opinião [quase unânime] dos parlamentares que, sobre o fato, foram inquiridos.
Para complicar mais o assunto, o ex-deputado Roberto Jefferson, afirma que, no que lhe diz respeito, a lista é verdadeira, e confirmou ter recebido R$ 75 mil em espécie das mãos de Toledo em 2002.
Relacionando 156 políticos de 12 partidos [principalmente PSDB e PFL], que teriam sido beneficiários de um esquema de caixa dois centralizado naquela estatal em 2002, a lista de Furnas é um prato fundo para o governo e seus aliados desviarem as acusações que, há meses, infernizam suas vidas.
