Acusado de "não cumprir determinações, normas e princípios do MST", José Rainha Jr. [líder dos sem-terra no Pontal do Paranapanema (SP), maior foco do conflito agrário no Estado] foi proibido de fazer qualquer declaração em nome da cúpula do movimento e de assumir a liderança de qualquer ação que conte com a participação de acampados ou assentados que mantenham vínculos com aquela organização.
"As atitudes de Rainha causaram alguns problemas e transtornos ao movimento [...] O Rainha andou fazendo algumas negociações individuais e isoladas, o que contraria as normas do MST", declarou Delveck Matheus [um dos inúmeros participantes da coordenação nacional do movimento], sem detalhar, entretanto, as razões específicas da punição.
Três motivos importantes para a punição [segundo apurado em fontes próximas ao MST] teriam sido: 1) o abraço de Rainha no presidente Lula da Silva em visita que S.Excelência fez ao assentamento Lulão, na Bahia [setembro de 2005], época em que o movimento desenvolvia [em protesto ao governo] uma série de invasões em prédios públicos [integrante da direção estadual do movimento lembrou que a ocasião era de "cobrar, não de abraçar Lula"]; 2) condenação [pelo MST], da criação por Rainha, de federação de assentados da e na região do Pontal, não autorizada pelas lideranças estaduais; e 3) organização [atribuida ao líder] de invasões em "momentos impróprios" [ex.: em um dia, apenas, Rainha fomentou oito invasões em propriedades no Pontal do Paranapanema].
Rainha não teceu comentários sobre as medidas contra ele tomadas.
"As atitudes de Rainha causaram alguns problemas e transtornos ao movimento [...] O Rainha andou fazendo algumas negociações individuais e isoladas, o que contraria as normas do MST", declarou Delveck Matheus [um dos inúmeros participantes da coordenação nacional do movimento], sem detalhar, entretanto, as razões específicas da punição.
Três motivos importantes para a punição [segundo apurado em fontes próximas ao MST] teriam sido: 1) o abraço de Rainha no presidente Lula da Silva em visita que S.Excelência fez ao assentamento Lulão, na Bahia [setembro de 2005], época em que o movimento desenvolvia [em protesto ao governo] uma série de invasões em prédios públicos [integrante da direção estadual do movimento lembrou que a ocasião era de "cobrar, não de abraçar Lula"]; 2) condenação [pelo MST], da criação por Rainha, de federação de assentados da e na região do Pontal, não autorizada pelas lideranças estaduais; e 3) organização [atribuida ao líder] de invasões em "momentos impróprios" [ex.: em um dia, apenas, Rainha fomentou oito invasões em propriedades no Pontal do Paranapanema].
Rainha não teceu comentários sobre as medidas contra ele tomadas.
Quanto a seu amigo, o senhor presidente, não sabemos como reagiu.