SEM-TERRA (1)
Quatro estradas foram bloqueadas em Sarandi, Nova Hartz, Coronel Bicaco e Arroio dos Ratos [no Estado do Rio Grande do Sul] por elementos ligados ao MST-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, em protesto contra o despejo de 500 famílias que ocupavam [desde outubro do ano que passou] área às margens da RS-406 [pertencente ao Daer-Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem] , em Nonoai, no norte do Estado.
Foram utilizados cerca de 300 policiais [acusados pelos coordenadores do movimento de haverem entrado no acampamento, revistado as famílias e desmontado os barracos] na operação, classificada como satisfatória pelos responsáveis por sua execução. Não houve prisões nem conflitos no local e os sem-terra partiram em busca de outros acampamentos.
"Em vez [de o] Estado agilizar o processo de aquisição de terras, está gastando um absurdo para mobilizar tropas para despejar famílias de uma margem de rodovia", disse um dos membros da coordenação estadual do MST [Sílvio Santos], que trouxe à baila, mais uma vez, aquela velha história de que os governos, de maneira geral, tratam a reforma agrária como caso de polícia e não como problema social.
SEM-TERRA (2)
Bloqueada por mais de 12 horas [de 5h às 17h30m] a rodovia federal BR-364 em Mato Grosso [serra de São Vicente, a 80 km de Cuiabá], principal rodovia mato-grossense ligando o estado à região Norte e a Mato Grosso do Sul. Houve engarrafmento de 20km [nos dois lados da pista] no local onde se desenrolou o bloqueio, feito por um grupo ligado ao MTA-Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados [dissidentes do MST em Mato Grosso], que exige maior agilidade das autoridades para resolver a situação de mais de 5 mil [sem-terra] acampados no estado.
Não se tem conhecimento da presença de representante do INCRA-Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no local.
SEM-TERRA (3)
Cerca de 60 famílias ligadas ao MST ocuparam propriedade rural particular [com plantações de milho e soja] em Irineópolis [município a 415 km da capital, ao norte de Santa Catarina].
Já foi encaminhado pedido de reintegração de posse pelos proprietários que apresentam atestado [emitido pelo órgão federal responsável] de que a área, de 120 hectares, é produtiva e particular; Leandro Cézar [coordenador do MST na região] contesta a informação e afirma ser, a área invadida, de propriedade da União [o que dá, segundo ele, o direito aos invasores de nela permanecer até que as terras sejam desapropriadas].
Segundo a Polícia Militar [que monitora a situação na fazenda] o protesto [embora eu não entenda como] é pacífico.
Todos esses movimentos aconteceram, acreditem, nos últimos vinte dias. Não muito mais nem muito menos.
Este, cara leitora, é o velho e bom MST [com um apelido novo aqui, outro acolá, mas sempre o mesmo]. Segura, peão!
Quatro estradas foram bloqueadas em Sarandi, Nova Hartz, Coronel Bicaco e Arroio dos Ratos [no Estado do Rio Grande do Sul] por elementos ligados ao MST-Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, em protesto contra o despejo de 500 famílias que ocupavam [desde outubro do ano que passou] área às margens da RS-406 [pertencente ao Daer-Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem] , em Nonoai, no norte do Estado.
Foram utilizados cerca de 300 policiais [acusados pelos coordenadores do movimento de haverem entrado no acampamento, revistado as famílias e desmontado os barracos] na operação, classificada como satisfatória pelos responsáveis por sua execução. Não houve prisões nem conflitos no local e os sem-terra partiram em busca de outros acampamentos.
"Em vez [de o] Estado agilizar o processo de aquisição de terras, está gastando um absurdo para mobilizar tropas para despejar famílias de uma margem de rodovia", disse um dos membros da coordenação estadual do MST [Sílvio Santos], que trouxe à baila, mais uma vez, aquela velha história de que os governos, de maneira geral, tratam a reforma agrária como caso de polícia e não como problema social.
SEM-TERRA (2)
Bloqueada por mais de 12 horas [de 5h às 17h30m] a rodovia federal BR-364 em Mato Grosso [serra de São Vicente, a 80 km de Cuiabá], principal rodovia mato-grossense ligando o estado à região Norte e a Mato Grosso do Sul. Houve engarrafmento de 20km [nos dois lados da pista] no local onde se desenrolou o bloqueio, feito por um grupo ligado ao MTA-Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados [dissidentes do MST em Mato Grosso], que exige maior agilidade das autoridades para resolver a situação de mais de 5 mil [sem-terra] acampados no estado.
Não se tem conhecimento da presença de representante do INCRA-Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no local.
SEM-TERRA (3)
Cerca de 60 famílias ligadas ao MST ocuparam propriedade rural particular [com plantações de milho e soja] em Irineópolis [município a 415 km da capital, ao norte de Santa Catarina].
Já foi encaminhado pedido de reintegração de posse pelos proprietários que apresentam atestado [emitido pelo órgão federal responsável] de que a área, de 120 hectares, é produtiva e particular; Leandro Cézar [coordenador do MST na região] contesta a informação e afirma ser, a área invadida, de propriedade da União [o que dá, segundo ele, o direito aos invasores de nela permanecer até que as terras sejam desapropriadas].
Segundo a Polícia Militar [que monitora a situação na fazenda] o protesto [embora eu não entenda como] é pacífico.
Todos esses movimentos aconteceram, acreditem, nos últimos vinte dias. Não muito mais nem muito menos.
Este, cara leitora, é o velho e bom MST [com um apelido novo aqui, outro acolá, mas sempre o mesmo]. Segura, peão!