Entrevistado [no final de semana que passou] pelo Estadão, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, atacou duramente o comportamento [de caráter eminentemente político] do ministro Nelson Jobim, presidente daquele Tribunal.
Palavras de Marco Aurélio [sobre sua perplexidade com o discurso de Jobim durante a cerimônia de abertura do Ano Judiciário].
"Ele bateu [Jobim] na tecla segundo a qual nós precisamos interpretar e aplicar a Constituição com os olhos voltados à governabilidade. Como se a governabilidade se sobrepusesse à lei fundamental".
"...é uma situação inusitada [a propósito da condição de candidato - não contestada - a cargo eletivo, de Jobim], singular na história do Supremo Tribunal Federal. Isso denigre a imagem do Judiciário. Devemos ter no Judiciário pessoas vocacionadas a atuarem nessa missão sublime que é julgar os semelhantes e conflitos entre os semelhantes. Toda vez que alguém tem um plano, que pode ser político, evidentemente fica numa situação de incongruência. A toga não pode ser utilizada visando a chegar ao cargo buscado, ao cargo eletivo".
Palavras de Marco Aurélio [sobre sua perplexidade com o discurso de Jobim durante a cerimônia de abertura do Ano Judiciário].
"Ele bateu [Jobim] na tecla segundo a qual nós precisamos interpretar e aplicar a Constituição com os olhos voltados à governabilidade. Como se a governabilidade se sobrepusesse à lei fundamental".
"...é uma situação inusitada [a propósito da condição de candidato - não contestada - a cargo eletivo, de Jobim], singular na história do Supremo Tribunal Federal. Isso denigre a imagem do Judiciário. Devemos ter no Judiciário pessoas vocacionadas a atuarem nessa missão sublime que é julgar os semelhantes e conflitos entre os semelhantes. Toda vez que alguém tem um plano, que pode ser político, evidentemente fica numa situação de incongruência. A toga não pode ser utilizada visando a chegar ao cargo buscado, ao cargo eletivo".