Estatísticas [às vezes] são mesmo muito engraçadas, dizia velho professor meu na faculdade. E exemplificava com o homem que morreu afogado no lago que tinha 10 centímetros de profundidade média. Fazem-me lembrar o velho mestre as estatísticas [sobre emprego em seu governo] altamente favoráveis que o presidente Lula da Silva tem repetido em suas dezenas de aparições mensais [no rádio, TV e outros palanques mais enrustidos]. Mostro, abaixo, o resultado de pesquisa recente feita pelo IBGE e pouco citada por muitos órgãos da imprensa.
Levantamento do instituto mostra que aumentou o número de trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo por mês. Em 2005, na média, 14,5% da população ocupada [2.876 milhões de pessoas] recebia menos que R$ 300 reais [salário mínimo vigente] por mês, contra 11,9% em 2003 e 13,8% em 2004. Esses trabalhadores, em sua grande maioria [segundo o IBGE] pertence ao mercado informal de trabalho.
Sobre o fato, afirmou Cimar Azeredo, gerente da pesquisa: "O aumento do sub-rendimento mostra que a informalidade continua crescendo nas vagas de menor remuneração".
É por aí, caríssima leitora [longe dessa informalidade e desses rendimentos, espero], que o governo tem de meter os peitos e trabalhar.
Levantamento do instituto mostra que aumentou o número de trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo por mês. Em 2005, na média, 14,5% da população ocupada [2.876 milhões de pessoas] recebia menos que R$ 300 reais [salário mínimo vigente] por mês, contra 11,9% em 2003 e 13,8% em 2004. Esses trabalhadores, em sua grande maioria [segundo o IBGE] pertence ao mercado informal de trabalho.
Sobre o fato, afirmou Cimar Azeredo, gerente da pesquisa: "O aumento do sub-rendimento mostra que a informalidade continua crescendo nas vagas de menor remuneração".
É por aí, caríssima leitora [longe dessa informalidade e desses rendimentos, espero], que o governo tem de meter os peitos e trabalhar.
Meu neto ouve no rádio [neste instante] musiquinha cujo refrão é: "Que país é este? que país é este?..."