Recebi de amigo comum o texto a seguir, de Hélio Araújo. Publico-o, como me chegou ontem, 18/05, quinta-feira, com a autorização do autor. Somente agora o transcrevo porque o Virtua - como nos brinda desde sábado último - apresenta permanente "instabilidade", deixando seus assinantes sem a mínima possibilidade de cumprir com suas tarefas vinculadas ao uso do computador.
"Meus amigos,
Observem com atenção o seguinte: todas as ações, discussões, etc. e tal, no congresso, (o grande congresso nacional...), e fora dele, estão considerando a corrupção um fato consumado pronto e acabado. As autoridades discutem interminavelmente meios técnicos de bloquear celulares, se cabem às operadoras, ou sistemas eletrônicos privados fazerem bloqueios. Discutem se os advogados devem ou não devem visitar presos, quantas vezes, se monitorados ou não. Discutem se a policia precisa de serviços de inteligência, de armamentos pesados ou não. Quantos presídios de segurança máxima (máxima para os bandidos) são necessários. Só não discutem a essência: CORRUPÇÃO.
Todos os debates e discussões conduzidos por especialistas, autoridades, ongs defensoras de bandidos, ongs defensoras de cidadãos honestos, padres, prostitutas e desocupados em geral, que surgem na mídia (TV, radio e jornais), parecem considerar a corrupção um fato consumado pronto e acabado. Não tocam no assunto.
Ora, se tudo está acontecendo em razão da corrupção generalizada, porque não se aborda o problema de frente? Construção de novas prisões vai tornar administrável o ambiente, mas não vai resolver o problema. Por que não se discutem mudanças na constituição para combater a corrupção na policia, no judiciário e nos presídios, com relação ao crime organizado. Organizado com ou sem arma na mão. Por que uma autoridade constituída, enquanto existe, não mobiliza a população para uma MUDANÇA NA CONSTIUTIÇÃO EM PROL DA SEGURANÇA PUBLICA.
A sociedade brasileira necessita, urgente, perder o medo de exercer plenamente a democracia, regime onde os direitos de um cidadão acabam quando ele compromete os direitos da sociedade como um todo. Os países que perderam esse medo e se empenharam em proteger seus cidadãos venceram ou estão vencendo o crime.
Vejam Bogotá, que foi a segunda cidade mais perigosa do mundo, a justiça proibiu a circulação de motocicletas com pessoas na garupa. Essa vem sendo a principal arma dos bandidos para exercerem toda sorte de crimes, inclusive o morticínio urbano em alta escala, como ocorre no Brasil. O regime democrático na Colômbia foi ameaçado? Não. O crime sim, foi ameaçado e retrocedeu em Bogotá. Informem-se.
É viável que as autoridades constituídas (enquanto existem) imponham restrições fortíssimas ao livre exercício da corrupção, sem comprometer a democracia, regime que no Brasil está sendo utilizado como um dogma a favor dos bandidos.
Nos Estados Unidos a democracia é para os cidadãos que não comprometem a sociedade. No Texas, circulou no noticiário, um preso condenado a 35 anos de prisão foi apanhado com um celular, o juiz aumentou sua pena para mais 40 anos de prisão. Ponto final. Pelas leis brasileiras uma decisão dessa só teria valor com o aval de Deus, em pessoa.
É claro, que se persistir o terrorismo urbano, estaremos a um passo do salve-se quem puder. Encostada na parede, à sociedade não restará opção: o passo seguinte será a formação de milícias urbanas para enfrentar o terrorismo. Foi essa mesma corrupção que levou a existência de milhares de seguranças espalhados pelas principais metrópoles brasileiras. São mercenários em potencial. Cuidado.
Escrevi o texto antes do jornal nacional de hoje, que está no ar agora.
Um abraço lamentável."
"Meus amigos,
Observem com atenção o seguinte: todas as ações, discussões, etc. e tal, no congresso, (o grande congresso nacional...), e fora dele, estão considerando a corrupção um fato consumado pronto e acabado. As autoridades discutem interminavelmente meios técnicos de bloquear celulares, se cabem às operadoras, ou sistemas eletrônicos privados fazerem bloqueios. Discutem se os advogados devem ou não devem visitar presos, quantas vezes, se monitorados ou não. Discutem se a policia precisa de serviços de inteligência, de armamentos pesados ou não. Quantos presídios de segurança máxima (máxima para os bandidos) são necessários. Só não discutem a essência: CORRUPÇÃO.
Todos os debates e discussões conduzidos por especialistas, autoridades, ongs defensoras de bandidos, ongs defensoras de cidadãos honestos, padres, prostitutas e desocupados em geral, que surgem na mídia (TV, radio e jornais), parecem considerar a corrupção um fato consumado pronto e acabado. Não tocam no assunto.
Ora, se tudo está acontecendo em razão da corrupção generalizada, porque não se aborda o problema de frente? Construção de novas prisões vai tornar administrável o ambiente, mas não vai resolver o problema. Por que não se discutem mudanças na constituição para combater a corrupção na policia, no judiciário e nos presídios, com relação ao crime organizado. Organizado com ou sem arma na mão. Por que uma autoridade constituída, enquanto existe, não mobiliza a população para uma MUDANÇA NA CONSTIUTIÇÃO EM PROL DA SEGURANÇA PUBLICA.
A sociedade brasileira necessita, urgente, perder o medo de exercer plenamente a democracia, regime onde os direitos de um cidadão acabam quando ele compromete os direitos da sociedade como um todo. Os países que perderam esse medo e se empenharam em proteger seus cidadãos venceram ou estão vencendo o crime.
Vejam Bogotá, que foi a segunda cidade mais perigosa do mundo, a justiça proibiu a circulação de motocicletas com pessoas na garupa. Essa vem sendo a principal arma dos bandidos para exercerem toda sorte de crimes, inclusive o morticínio urbano em alta escala, como ocorre no Brasil. O regime democrático na Colômbia foi ameaçado? Não. O crime sim, foi ameaçado e retrocedeu em Bogotá. Informem-se.
É viável que as autoridades constituídas (enquanto existem) imponham restrições fortíssimas ao livre exercício da corrupção, sem comprometer a democracia, regime que no Brasil está sendo utilizado como um dogma a favor dos bandidos.
Nos Estados Unidos a democracia é para os cidadãos que não comprometem a sociedade. No Texas, circulou no noticiário, um preso condenado a 35 anos de prisão foi apanhado com um celular, o juiz aumentou sua pena para mais 40 anos de prisão. Ponto final. Pelas leis brasileiras uma decisão dessa só teria valor com o aval de Deus, em pessoa.
É claro, que se persistir o terrorismo urbano, estaremos a um passo do salve-se quem puder. Encostada na parede, à sociedade não restará opção: o passo seguinte será a formação de milícias urbanas para enfrentar o terrorismo. Foi essa mesma corrupção que levou a existência de milhares de seguranças espalhados pelas principais metrópoles brasileiras. São mercenários em potencial. Cuidado.
Escrevi o texto antes do jornal nacional de hoje, que está no ar agora.
Um abraço lamentável."
Chegamos a este ponto. E agora?