Foi o PT - o Partido dos Trabalhadores -, à época identificado, ainda, como partido "etico", o criador de manifestação paralela às comemorações do 7 de setembro. Festa de proporção nacional - com maior relevância na cidade de Aparecida, em São Paulo -, que seus filiados e simpatizantes, entre estes a ala esquerdista da CNBB, passaram a fazer realizar, todo ano, objetivando, precípuamente, sabotar o desfile militar, destaque tradicional nas comemorações do Dia da Pátria.
Deram-lhe a designação de "Grito dos Excluídos", como a fazer crer que a grande maioria do povo brasileiro era tratada como parte insignificante e distanciada das festividades promovidas pelo que se costumou designar "elites brasileiras".
Era fora de dúvida seu caráter nitidamente oposicionista: a militância petista era convocada, onde quer que se realizassem as tais marchas dos "excluídos", para vaiar e realizar manifestações hostis ao Presidente da República e outras autoridades civis ou não.
Depois da eleição, em 2003, do hoje candidato à reeleição, destacou-se a atuação, na montagem das comemorações do Dia da Independência, do marqueteiro [réu confesso] Duda Mendonça, afastado de mentirinha do poder, que - por ordem, sem dúvida, de seu principal chefão [não confundir com poderoso] - não teve pudores em tirar da burra os recursos necessários para que se esvaziasse [ainda mais] o desempenho dos militares na festa de caráter cívico.
Pena, prezada leitora, que às vezes o tiro sai pela culatra.
Pois foi o que aconteceu com o já aético PT tempos depois que seu candidato assumiu o poder. Custou [não muito] mas chegou a hora de vidraça do partido e de seus quadros mais importantes.
Deram-lhe a designação de "Grito dos Excluídos", como a fazer crer que a grande maioria do povo brasileiro era tratada como parte insignificante e distanciada das festividades promovidas pelo que se costumou designar "elites brasileiras".
Era fora de dúvida seu caráter nitidamente oposicionista: a militância petista era convocada, onde quer que se realizassem as tais marchas dos "excluídos", para vaiar e realizar manifestações hostis ao Presidente da República e outras autoridades civis ou não.
Depois da eleição, em 2003, do hoje candidato à reeleição, destacou-se a atuação, na montagem das comemorações do Dia da Independência, do marqueteiro [réu confesso] Duda Mendonça, afastado de mentirinha do poder, que - por ordem, sem dúvida, de seu principal chefão [não confundir com poderoso] - não teve pudores em tirar da burra os recursos necessários para que se esvaziasse [ainda mais] o desempenho dos militares na festa de caráter cívico.
Pena, prezada leitora, que às vezes o tiro sai pela culatra.
Pois foi o que aconteceu com o já aético PT tempos depois que seu candidato assumiu o poder. Custou [não muito] mas chegou a hora de vidraça do partido e de seus quadros mais importantes.
Em 2005, por exemplo, usando verba recorde - encomendada com antecedência - para as comemorações do Dia da Independência, o baiano Duda preparou festança inimaginável. Veja algumas manifestações da imprensa no dia 8 de setembro daquele ano, curiosa leitora:
"As bandeiras do PT, sempre presentes nas manifestações do 'Grito dos Excluídos' de anos anteriores, desapareceram dos protestos na maioria das capitais".
"Bandeiras, só da CUT. No desfile oficial, que reuniu 7.000 pessoas, estudantes vestidos de preto e rostos pintados de verde e amarelo protestaram contra a corrupção. Uma faixa dizia: 'Partidos políticos: quadrilhas especializadas em roubar dinheiro público'".
"Estudantes vestidos de preto e rostos pintados de de verde e amarelo também marcaram a passagem do 'Grito' em Vitória (ES)".
"Em Curitiba (PR), 20 estudantes de preto tomaram à frente do 'Grito', que reuniu 1.500 pessoas. Um cartaz dizia: 'Revistem a cueca do Lula'. Muitas bandeiras do MST, nenhuma do PT".
"Em Porto Alegre (RS), o 'Grito' reuniu mil pessoas. No desfile militar, os manifestantes estenderam uma faixa de cinco metros que dizia: 'Não à corrupção'".
"Em Maceió (AL), o 'Grito' reuniu 2.000 pessoas e pediu mudanças na economia e o fim da corrupção".
"Em Belém (PA), PSTU e PSOL fizeram um ato separado do 'Grito' organizado pela CNBB, MST, Fetagri e CUT, com 800 pessoas".
"Em Teresina (PI), o 'Grito' reuniu 500 manifestantes contrários à corrupção. Integrantes do MST, CUT, PSTU e PC do B carregaram faixas contra a corrupção".
"Em Belém (PA), PSTU e PSOL fizeram um ato separado do 'Grito' organizado pela CNBB, MST, Fetagri e CUT, com 800 pessoas".
"Em Teresina (PI), o 'Grito' reuniu 500 manifestantes contrários à corrupção. Integrantes do MST, CUT, PSTU e PC do B carregaram faixas contra a corrupção".
Agora, em 2006, inúmeros protestos políticos, manifestações culturais e cerimônias religiosas serão realizadas, concentrando-se a maior parte das solenidades, como sempre, na cidade de Aparecida, São Paulo.
Convocada pelas autoridades responsáveis pelo "Grito" para conhecer o detalhamento das atividades de amanhã, 7, quinta-feira, a imprensa ouviu de D. Demétrio Valentini, da direção do movimento, duros ataques aos escândalos de corrupção. Declarou o bispo, ainda, que "as denúncias de corrupção levaram a um primeiro momento de decepção e até desencanto" nos movimentos sociais que, em manifesto, responsabilizam, mais uma vez, o presidente Lula da Silva pelos males que assolam o país.
Abaixo, alguns trechos selecionados do tal manifesto:
"... [é preciso] "desmascarar a atual política econômica dependente, que privilegia o capital financeiro, o pagamento da dívida e o superávit primário".
"... no Brasil, o capital é altamente remunerado por meio de taxas de juros mais altas do mundo, que passam grande parte de nossa riqueza para o setor financeiro, cujos lucros são os mais elevados de todos os tempos".
"Nosso sistema tributário privilegia os ricos e castiga a classe trabalhadora".
Esta é a voz, hoje, do "Grito dos Excluídos". Imagine você, leitora, o que dirão depois das eleições.
Mais: generosos recursos foram alocados pelo governo para realização da data festiva - onde muitos vêem, mais uma vez , o dedo do baiano marqueteiro. Teme-se, não sem bons motivos, que o risco do uso dos recursos na campanha de S.Excia. não esteja descartado. O que é crime, não esqueçam.