terça-feira, setembro 05, 2006

PARA NÃO DIZER QUE NÃO LEMBREI NAPOLEÃO

Napoleão Bonaparte - ao saber que as forças do inimigo que pretendia atacar eram superiores às suas -, antes de iniciar o ataque às cidadelas que a ele se opunham, fazia nelas infiltrar-se mensageiros que anunciavam serem superiores aos do inimigo armamentos e soldados de que, efetivamente, dispunha o general francês.
Motivo: diminuir o ânimo e enfraquecer o amor-próprio do adversário diante de um inimigo que passava a considerar mais forte e em melhores condições para levar a cabo o embate que se aproximava.

Analistas políticos, nestes tempos de eleições, vêem candidatos se comportando da mesma forma que Bonaparte, induzindo os adversários a acreditar que estão posicionados em situação inferior àquela em que, realmente, se econtram.
Certas pesquisas, acreditam os analistas, têm força suficiente para fazer com que alguns eleitores fiquem desestimulados com o desempenho daqueles em quem pensam dar seu voto, levando-os a participar - apenas com desinteresse - das campanhas de seus candidatos; tais situações podem, até, levá-los a tal estado de desilusão que preferam anular seus votos a serem fragorosamente [é o que pensam] derrotados nas urnas.

Bom que se acautele o eleitor. Viu-se, recentememnte, no plebiscito sobre o desarmamento, retumbante vitória que contradisse - em gênero, número e grau - a "voz" das pesquisas.
Tenho lido e ouvido dizer que é nos grotões desta Terra de Santa Cruz que são criados os números das pesquisas para as próximas eleições.

Aguardemos o que está por vir mantendo vivos, porém, nossos olhos e mentes.