"O Brasil não teve nenhuma participação na entrada de Zelaya no seu país, que diga-se de passagem é o presidente. Em realidade, quem defende posições opostas, deve sentir simpatia em relação aos golpistas. Nós não nos intrometemos em políticas internas hondurenhas, estamos cumprindo uma obrigação humanitária e diplomática internacional [grifo nosso]. Isto é perfeitamente aplicável pela Convenção de Viena e no momento atual, como a Embaixada brasileira está sofrendo ameaças [de quem, cara pálida? de Zelaya? ou do governo provisório de Honduras?], o importante era que os brasileiros se unissem. Desqualificar a posição brasileira é um afã oposicionista injustificável."
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Conclusão: Zelaya e seus acompanhantes tocaram a campainha da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, solicitaram fosse permitida sua entrada e, disciplinadamente, formados em duas colunas, adentraram aquela parte do território brasileiro sob as palmas dos seguidores do ex-presidente que passavam na rua e dos funcionários brasileiros que lá se encontravam.
Bonito de se ver...
(*) Supomos nós, pouco informados a respeito dos graves problemas que ocupam o tempo de nosso Ministro das Relações Exteriores, que não tenha sido possível para ele, nos últimos dias, responder às inúmeras questões que lhe foram levadas pela imprensa nacional [e estrangeira]. Anda muito ocupado S.Excia.