quarta-feira, setembro 23, 2009

QUANDO A SITUAÇÃO DAVA UM NÓ D.RACHEL SUGERIA QUE SE CHAMASSE OS FUZILEIROS. ESTAREMOS PRESOS A UM DAQUELES NÓS DE QUE ELA FALAVA EM SUAS CRÔNICAS?

Huguito mandou e-mail para o amigo Mel. Texto: "Prepara-te. Mando avião amanhã. Junta teus homens de confiança; uns cinquenta, pelo menos. Destino: sabes qual é. Ao chegar tu vais encontrar o pessoal de apoio que te levará ao destino que combinamos ontem. Está tudo acertado. Boa sorte. Abraços. Huguito."

"Aguardo ansioso. Já selecionei os que me acompanharão. Vou botar pra quebrar!", respondeu Mel.

Terá sido muito diferente o preparativo final para o retorno de Zelaya a Honduras? Acredito que não. Eu e as torcidas unidas do Vasco e Flamengo.

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Ninguém sabe, ninguém viu Mel entrar na Embaixada do Brasil [acompanhado de seu pessoal: 68 companheiros, na verdade, e não cinquenta como sugerira seu amigo venezuelano no e-mail] e, de suas instalações, fazer albergue de quinta categoria.
Detalhe relevante: o mundo tomou conhecimento do êxito da missão de Mel por intermédio de Huguito.

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Ficou claro que Mel [acompanhado da mulher e de seus companheiros de aventura] ocupou a embaixada sem gozar do status de refugiado político ou sem ter sido convidado formalmente pelas autoridades brasileiras; é, ao menos, o que dizem e que se supõe ser verdadeiro. Qualquer análise pois, perfunctória que seja, indica que o aprendiz de tiranete é um invasor do território brasileiro, de onde ameaça promover a guerra civil em seu país [seu lema atual - “pátria, restituição ou morte” - dá boa ideia de sua disposição] . Vale lembrar que teve este senhor, em Honduras, prisão decretada pelo Supremo Tribunal - por tentar dar um golpe político quase idêntico ao praticado por seu amigo Huguito na Venezuela - ao ameaçar violar a integridade de cláusula pétrea da Constituição de seu país.

Hoje, ocupando de fato nossa embaixada, está disposto a desencadear o derramamento de sangue em sua terra, utilizando, com a evidente simpatia das autoridades brasileiras e de outros países [que não tiveram suas embaixadas invadidas, é bom lembrar], a infinidade dos recursos de propaganda [megafones, imprensa escrita e falada, televisão, Internet e outros] colocados à sua disposição.

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A situação deu um nó; dos brabos, ao que tudo indica.
Não estará na hora de as autoridades brasileiras providenciarem o deslocamento dos Fuzileiros Navais [quem pensava assim era Dona Rachel de Queiroz] para expulsar - o mais depressa possível, antes que dele tomem conta, definitivamente - os invasores de seu território?