sábado, abril 09, 2011
Uma Bêbada, Simplesmente uma Bêbada
quinta-feira, março 25, 2010
Delúbio Soares paraninfa turma de universitários, pregando a ética (acredite, é verdade)
Nem precisa pensar que é inacreditável, porque é verdadeiro. Os 22 formandos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba, no interior de Goiás, formaram-se em uma solenidade na qual tiveram como paraninfo o senhor Delúbio Soares, esse exemplo de homem probo, que comandou a Tesouraria do PT e o famigerado esquema do Mensalão do PT. Supostamente, a massa universitária brasileira é a elite do País.
Pois com uma elite com parâmetros morais dessa dimensão, capaz de convidar Delúbio Soares para paraninfo de formatura, o que mais podemos esperar do futuro deste País? Mais incrível ainda foi ouvir as palavras de Delúbio Soares no discurso da formatura: “É muito importante a ética na política, na educação e na cultura do povo. É importante ter ética em tudo o que se faz na vida”. O ex-tesoureiro petista foi homenageado pela turma de futuros administradores por seu principal talento, a capacidade de arrumar dinheiro. Conta o presidente da comissão de formatura: “A gente ficou sabendo que o Delúbio gostava de participar desse tipo de festa, inclusive ajudando financeiramente. Fomos até sua fazenda e fizemos o convite para ele ser o nosso padrinho. Ele topou na hora e, aí, a gente perguntou se ele poderia dar uma ajudazinha nas despesas. Ele perguntou de quanto. Deixamos por conta dele”. Dias depois do convite, em novembro, o ex-tesoureiro depositou 6 000 reais, o equivalente a 13% das despesas da festa, na conta da comissão. “A gente sabe que a fama dele é horrível, mas fazer o quê, se ele pode bancar a festa?”, justifica Cezar Barros. O mínimo que se pode dizer desses estudantes é que são uns desclassificados.
sexta-feira, março 19, 2010
ME ENGANA QUE EU GOSTO
Segundo a Procuradoria, o deputado promoveu um churrasco, com distribuição de comida e bebida, para 1.400 eleitores, em Bertioga (SP), três dias antes da eleição. No início do julgamento, em 2009, o ministro Marcelo Ribeiro, relator, entendeu que não houve irregularidades no churrasco. "Não houve a prova de que esse churrasco foi oferecido em troca de votos", afirmou Ribeiro. O voto do relator foi acompanhado pelos demais ministros. Para o ministro Arnaldo Versiani, "o fato de se ter atraído o eleitor para ouvir o discurso do candidato em local onde se serviam comida e bebida não traz por si só a consequência de se estar obtendo o seu voto em troca daquela alimentação". A defesa do deputado alegou que o churrasco não foi organizado por ele, mas por correligionários".
[Transcrito do site Videversus]
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sexta-feira, fevereiro 12, 2010
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
QUANTOS FALTARÃO, AINDA, NA PAPUDA?
Quantos mais - amigos e correligionários - irão acompanhar o governador do Distrito Federal na ladeira abaixo em que vai sua carreira política?
Quantos mais - amigos e correligionários - estarão com suas vagas reservadas na Papuda?
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NUNCA, NESTE PAÍS, SE GASTOU TANTO DINHEIRO CONTRA O XIXI IRRESPONSÁVEL
Cabine para xixi na rua e plataforma contra mijões
Rio pode ganhar mictórios públicos iguais aos de Amsterdã.
Cabines suspensas que começam a funcionar hoje vão vigiar porcalhões
[Em tempo: a ilustração da matéria é de nossa responsabilidade; desconhecemos, porém, o autor da foto bem como o modelo que participou da sessão]
"A Prefeitura do Rio usará duas novas ‘armas’ para impedir que mijões continuem fazendo das ruas um banheiro a céu aberto. Hoje começa a ser usado o ‘Big Brother’ da Ordem Pública, plataforma móvel de vigilância com câmeras, canhão de luz e alto-falante, que espiará multidões a 9 m de altura. O prefeito Eduardo Paes também vai instalar mictórios públicos semelhantes aos de Amsterdã, na Holanda
O projeto do mijódromo holandês está em estudo, mas tem até sugestão de nome: Bom Menino, aquele que “não faz xixi na cama”, da canção do Palhaço Carequinha. Em Amsterdã, a cabine exala mau cheiro. Mas, planeja a prefeitura, os daqui terão tratamento químico e poderão ser usados por homens e mulheres.
O modelo de mictório público — estrutura circular de ferro ligada à rede de esgoto — foi apresentado pela Secretaria de Urbanismo, mas os equipamentos serão administrados pela nova Secretaria de Conservação. O presidente do Embaixadores da Folia, Cláudio Cruz, elogiou a iniciativa, mas fez uma ressalva: “Tem que ter mijódromo na cidade toda, não só no Centro e Zona Sul”. Sexta-feira, a agremiação abre o Carnaval da Avenida Rio Branco, no Centro, com o enredo “Vai desfilar? A boa é levar o seu penico”. Penicos de plástico serão distribuídos aos foliões. Quem for pego fazendo xixi é levado para a delegacia.
Já a plataforma começa a ser testada hoje em Copacabana e Centro. Adquirido por US$ 280 mil, com recursos federais, o equipamento tem câmeras com alcance de 2 km e visão noturna, podendo abrigar pelo menos um guarda municipal e um PM. “Vamos oferecer essa possibilidade à Secretaria de Segurança”, afirmou o secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem. “Agora, o foco é vigiar blocos e mijões”.
O canhão de luz tem 7,5 milhões de velas, o triplo de holofotes normais. Dentro da cabine, laptops poderão transferir imagens captadas para a Prefeitura. O Município avalia se vai comprar mais plataformas."
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quinta-feira, fevereiro 04, 2010
ELE DISSE (E NÃO FOI O DR.GETÚLIO NEM O FDB*)
Maldita hora em que institucionalizei o livre arbítrio.
Na crucificação, quando o centurião romano cravou a lança em seu peito, Jesus o olhou fixamente e disse: "I´ll be back".
Calma, amados filhos, não foi uma crise cardíaca. Foi só uma marolinha de gases...
Batizar gasolina não é um ato cristão
(*) Filho do Brasil
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Transcrito de "Deus, o Criador"
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sexta-feira, janeiro 22, 2010
LULA, HIGIENIZADO
"... é bom demais para ser verdade: estudante perfeito, marido perfeito e um político moderado que repudia a violência."
Destaca a revista os novos caminhos seguidos pelo mercado do entretenimento - que já não considera aético a transformação em mito de pessoas ainda vivas, em filmes que seja - e lembra que se passaram longos 34 anos depois de morto o líder indiano Gandhi para que sua vida fosse mostrada nas telas de cinema.
Em matéria escrita para a Folha, no ano que passou, o colunista César Benjamin, 55 - fundador [com um grupo de outros intelectuais] do PT, partido do qual se desfiliou em 1995 - afirma em determinados trechos dela:
"... estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos... e o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder... perpetuar-se no poder [para o líder, Lula] tornou-se mais importante do que construir uma nação. "
O filme, como já percebeu a preclara leitora do contido no texto de Benjamin, é nada mais nada menos que "Lula, o Filho do Brasil", inteligentemente tratado na matéria publicada ontem pela revista britânica.
Lançado no dia 1º do corrente mês em 513 salas de projeção, o "filho do Brasil" foi visto, até hoje, por um público inferior ao que assistiu "Xuxa e o Mistério da Feiurinha", protagonizado pela louríssima Cinderela da Classe Média e sua filha Sasha.
Trata-se, a bem da verdade - e é de conhecimento geral -, de trabalho cinematográfico que teve, durante meses, cuidadosa atenção dos especialistas em marketing da Presidência da República [responsáveis por sutis ajustes objetivando torná-lo mais emotivo que a versão primeira de seu diretor] e cuja produção contou com o financiamento de empresas estatais e privadas ligadas ao governo federal por robustos contratos.
Falo, obviamente, do filme sobre Lula.
"Lula, Higienizado" foi o título dado por seu autor à matéria publicada em "The Economist".
Quem sabe não terá sido por conta do destaque dado pelo filme às virtudes do personagem principal ["capturadas em close-up"] em detrimento de seus defeitos ["que ficaram na mesa de edição"]?
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sexta-feira, janeiro 15, 2010
segunda-feira, janeiro 11, 2010
ASSIM SE IMPLANTA O AI-5 LULISTA: COM MUITO BEIJO NO CANGOTE E MUITA PANCADA NO LOMBO
Responsáveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Justiça; Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Antes, na Diretriz 23, fica claro que os terroristas de esquerda estão fora do alcance do decreto, a saber: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado. Objetivo Estratégico I: Promover a apuração e o esclarecimento público das violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil no período fixado pelo art. 8o do ADCT da Constituição, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional. Ação Programática: a)Designar grupo de trabalho composto por representantes da Casa Civil, do Ministério da Justiça, do Ministério da Defesa e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, para elaborar, até abril de 2010, projeto de lei que institua Comissão Nacional da Verdade, composta de forma plural e suprapartidária, com mandato e prazo definidos, para examinar as violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política no período mencionado… AGORA, O QUE AINDA NÃO ESTAVA CLARO - Isso tudo vocês já sabiam. Como sabem que essas duas “diretrizes” violam os incisos XXXVI, XXXVII, XXXIX e XL do Artigo 5º da Constituição, conforme deixei claro no texto TERRORISTA CAÇA TORTURADOR? EM NOME DO QUÊ? Vamos agora àquilo que quase ninguém sabe (LULA SEMPRE SOUBE DE TUDO) porque, entre a celebração de Natal e de Ano Novo, poucos se lembraram de pôr os olhos naquela porcaria. Leiam com atenção o que se chama de “Objetivo estratégico VI”: Acesso à Justiça no campo e na cidade. Ações programáticas: - a) Assegurar a criação de marco legal para a prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos, garantindo o devido processo legal e a função social da propriedade. Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades; - b) Propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos; Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Agrário; - c) Promover o diálogo com o Poder Judiciário para a elaboração de procedimento para o enfrentamento de casos de conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais; Responsáveis: Ministério das Cidades; Ministério da Justiça; Ministério do Desenvolvimento Agrário; - d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos. Responsáveis: Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério da Justiça. Como se nota, na prática, foram tornados sem efeito tanto o caput como o inciso XXII do Artigo 5º da Constituição, que asseguram o direito de propriedade. Os lulo-petralhas vão argumentar que o inciso seguinte, o XXIII, trata da “função social da propriedade. É verdade. Mas, em nenhum momento, isso implica que os “movimentos sociais” definam o que é e o que não é legal, o que é e o que não é aceitável. O modelo exposto acima, se querem saber, é o que vige hoje no Pará, com seu ciclo interminável de violência. O que o texto faz é criar uma instância que tira das mãos do Judiciário a prerrogativa de restaurar um direito que foi agravado. A rigor, o “manto” dos “direitos humanos” extingue a propriedade. Um juiz não poderia mais determinar que a propriedade invadida fosse devolvida ao dono. A SIMPLES INVASÃO JÁ MUDARIA O STATUS JURÍDICO DA ÁREA. A má-fé jurídica resta ali evidente. Aquele que tiver a sua propriedade invadida terá de esperar o trabalho de “mediação”, que claramente se sobrepõe à Justiça, tolhendo a sua prerrogativa de determinar a reintegração de posse.
Pervertendo as crianças - Nada escapa ao decreto. As crianças também correm riscos. Leiam outros trechos: - Estabelecer critérios e indicadores de avaliação de publicações na temática de Direitos Humanos para o monitoramento da escolha de livros didáticos no sistema de ensino. - Fomentar a realização de estudos, pesquisas e a implementação de projetos de extensão sobre o período do regime 1964-1985, bem como apoiar a produção de material didático, a organização de acervos históricos e a criação de centros de referências. - Incentivar a inserção da temática dos Direitos Humanos nos programas das escolas de formação inicial e continuada dos membros das Forças Armadas. - Inclusão da temática de Educação e Cultura em Direitos Humanos nas escolas de educação básica e em outras instituições formadoras. Parece-me que a proposta de patrulha ideológica, inclusive nas escolas militares, está feita. Reparem que o decreto estabelece até parte do conteúdo dos livros didáticos. Ainda não é o extremo da selvageria antidemocrática. No trecho seguinte, vemos os “sovietes” tomando o lugar dos tribunais: “Estimular e ampliar experiências voltadas para a solução de conflitos por meio da mediação comunitária e dos Centros de Referência em Direitos Humanos, especialmente em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com dificuldades de acesso a serviços públicos.” Concluindo - Um dos “eixos orientadores” do decreto é o “fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática“. Essa conversa de “instrumento transversal” não passa de linguagem pseudo-acadêmica destinada a seduzir incautos. A “transversalidade” é a desculpa costumeira da empulhação de intelectuais mequetrefes para juntar alhos com bugalhos. O decreto que cria a tal Comissão da Verdade (?) mistura no mesmo texto medidas de proteção aos índios, aos gays, às mulheres, aos quilombolas e aos “profissionais do sexo”; pretende orientar a saúde, a educação, a cultura, a produção e a pesca artesanal (!); ataca o agronegócio, critica governos anteriores e canta as próprias glórias; tenta interferir nos livros didáticos, busca desmoralizar a Justiça e acena até com um novo padrão produtivo…