Com base em amostra de 2000 domicílios [em sete capitais] a FGV-Fundação Getúlio Vargas realizou [entre os dias 30 de janeiro e 20 de fevereiro] a Sondagem de Expectativas do Consumidor, que constatou queda na confiança do consumidor [na passagem de um mês para o outro] de 110,5 para 108,2 pontos.
Destaque, entre os quesitos relacionados à situação presente, a forte queda na situação financeira das famílias pesquisadas [queda de 22,7% para 18,7% para os que a consideravam boa e acréscimo de 16,3% para 17,5% para aqueles que a consideravam ruim].
Cairam de 37,3% para 35,9% os entrevistados que previam para as famílias melhores condições nos próximos seis meses e aumentaram de de 4,3% para 4,7% aqueles que acreditavam que piorassem [ainda nos próximos seis meses] as condições das famílias.
Tais dados se ajustam ao cenário pessimista que vive, por exemplo, o setor calçadista, face à valorização do real. Estimativas da Abicalçados-Associação Brasileira das Indústrias de Calçados prevêem que o ano em curso chegue a seu final com 25 mil empregados demitidos [2005 chegou a seu fim com 20 mil postos de trabalho a menos] e uma produção inferior a 85 milhões de pares relativamente ao ano que passou.
Representantes dos calçadistas lembram que, no fim do ano passado, foram propostas pelo governo oito medidas emergenciais: "Até agora nada foi feito", disse o presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti.
Outros setores industriais e de serviços [onde trabalham os consumidores inquiridos] vivem os mesmos problemas que o calçadista. Não são para se estranhar, pois, os resultados levantados na pesquisa da FGV.
Destaque, entre os quesitos relacionados à situação presente, a forte queda na situação financeira das famílias pesquisadas [queda de 22,7% para 18,7% para os que a consideravam boa e acréscimo de 16,3% para 17,5% para aqueles que a consideravam ruim].
Cairam de 37,3% para 35,9% os entrevistados que previam para as famílias melhores condições nos próximos seis meses e aumentaram de de 4,3% para 4,7% aqueles que acreditavam que piorassem [ainda nos próximos seis meses] as condições das famílias.
Tais dados se ajustam ao cenário pessimista que vive, por exemplo, o setor calçadista, face à valorização do real. Estimativas da Abicalçados-Associação Brasileira das Indústrias de Calçados prevêem que o ano em curso chegue a seu final com 25 mil empregados demitidos [2005 chegou a seu fim com 20 mil postos de trabalho a menos] e uma produção inferior a 85 milhões de pares relativamente ao ano que passou.
Representantes dos calçadistas lembram que, no fim do ano passado, foram propostas pelo governo oito medidas emergenciais: "Até agora nada foi feito", disse o presidente da Abicalçados, Elcio Jacometti.
Outros setores industriais e de serviços [onde trabalham os consumidores inquiridos] vivem os mesmos problemas que o calçadista. Não são para se estranhar, pois, os resultados levantados na pesquisa da FGV.